Meus alunos brilham...
Mesmo cansados, comprometidos com o final de semestre, ansiosos, temerosos, gélidos e pálidos, subiram ao palco e brilharam. Toda e qualquer luz que se projetava daqueles corpos era arte. Artes rústicas, refinadas, amadoras e profissionais, mas todas sinceras. Era uma constelação, uns cantando, dançando, interpretando, outros recitando, apresentando imagens e orquestrando a cerimônia. Eram corpos pequenos que se agigantavam recitando versos carregados de indignação e sensibilidade. Outros eram grandes, mas com tanta delicadeza e graciosidade, que se tornavam imagem e som frágeis que deviam ser apreciados com leveza. Eram muitos corpos enfileirados ao redor do palco, seu talento? Garantir a apresentação do talento dos outros. Foram determinados, organizados, trabalharam dias a fio, articularam, brigaram, divergiram, controlaram e por fim, apreciaram. Em cada ação, o empenho esperado, o improviso necessário e a certeza de faríamos um bom trabalho. Rimos, choramos, nos arrepiamos e nos emocionamos em muitas facetas de nossa alma. Exercitamos nossa melhor condição, nossa condição humana. O sarau foi uma confraternização das artes e, no sábado, estavam em festa.
Quero ver minha participação ai também! ( risos)
ResponderExcluirGislaine somos dois! (gargalhadas)
ResponderExcluirAugust Peterson Comte